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Mostrando postagens de novembro, 2011

O mar serenou

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O mar serenou quando ela pisou na areia Quem samba na beira do mar é sereia O pescador não tem medo É segredo se volta ou se fica no fundo do mar Ao ver a morena bonita sambando Se explica que não vai pescar Deixa o mar serenar O mar serenou quando ela pisou na areia Quem samba na beira do mar é sereia A lua brilhava vaidosa De si orgulhosa e prosa com que deus lhe deu Ao ver a morena sambando Foi se acabrunhando então adormeceu o sol apareceu O mar serenou quando ela pisou na areia Quem samba na beira do mar é sereia Um frio danado que vinha Do lado gelado que o povo até se intimidou Morena aceitou o desafio Sambou e o frio sentiu seu calor e o samba se esquentou O mar serenou quando ela pisou na areia Quem samba na beira do mar é sereia A estrela que estava escondida Sentiu-se atraída depois então apareceu Mas ficou tão enternecida Indagou a si mesma a estrela afinal será ela ou sou eu O mar serenou quando ela pisou na areia Quem samba na beira do mar é

Ready.

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Estou pronta. É esta a hora de ler Wittgenstein.

Seleção de Mestrado

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Eu já imaginava que teria ansiedade nesse processo de seleção. Mas não imaginei que seria tanta. Principalmente sendo esse processo diferente dos outros... ele tinha alguns fatores muito mais positivos em relação a outros, e.g. meu nome não foi exposto, meu nome era 18. Isso é muito confortável. Fora isso, como em outras provas, eu poderia fazer novamente, caso eu não tivesse sido aprovada. Mestrado em Literatura era um sonho. Mas a questão é: quando comecei a ler os textos do edital (o edital antigo) tive muita dificuldade, principalmente com os autores que escrevem de forma quase filosófica e só para aqueles que já estão inseridos no topo da área de estudo. Auerbach comeu meu cérebro e nunca mais devolveu a parte que que ele engoliu sem temperar, e Alfredo Bosi, era tão lindo com seu livro "O ser e o tempo da poesia" que não consegui arquivá-lo na minha cabeça como um livro técnico, e sim como um longo e belo poema! Comecei a entrar em pânico imaginando se

Connectée

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Novembro chegou na calmaria da espera... a espera que já foi frenética, histéria, ansiosa, obsessiva... é agora conexão. Novembro chegou em trote manso, no ritmo da valsa, um pé após o outro, sem pressa. Com cuidado, ainda esperando, ainda com muita expectativa, ainda com tensão. Mas uma tensão leve, uma tensão de um fio bem forte, bem firme. Só mais 30 horas. Só mais trinta horas. Chega a hora de cuidar da vida, não dá mais pra ficar esperando os minutos se passarem, como esses últimos dias. Que venha o melhor motivo.