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Mostrando postagens de maio, 2016

Outdoors

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Começamos a projetar espaços juntos em desenho  quando nos mudamos da kit pro apê. A gente realmente começou a desenhar os ambientes e isso ajuda a ter noção de espaço quando vai rolar uma decor total diy. Eu confesso que sinto uma coisa gostosa quando planejamos juntos um ambiente. Um frio na barriga gostoso, me sinto brincando de arquiteta. Ele se preocupa muito com as proporções, eu me preocupo muito com a combinação de cores e os materiais. Lá fora, nesse verdão imenso ao lado de uma matinha tão viva, a gente começou por esse espaço externo. Um banco de concreto, invenção somente dele, meu deckzinho de eucalipto de  reflorestamento com uma lanterninha à luz de velas,  e de background scenery, a nossa Plumeria rubra, ou jasmin-manga, que dá o perfume mais doce que já senti durante a floração, mas que agora descansa um pouco, recobrando as energias para o próximo show. Nela eu quis a gaiola do aniversário de passarinho da Helena,  uma lanterna d

Labor, em português

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Esses dias eu estava pensando muito sobre TRABALHO, mais precisamente sobre o que é o meu trabalho e meus sentimentos em relação a ele. Logo fiquei curiosa pra saber sobre outras pessoas, suas relações e compreensões em relação ao seu próprio trabalho. Bateu uma vontade monstra de fazer essa pergunta para o maior número de pessoas que eu conseguir. E logo depois eu quis que algum instituto de pesquisa realizasse essa pesquisa com todas as pessoas do mundo, mas logo fiquei triste porque eu não conseguiria pagar nem por uma pesquisa no meu próprio condomínio hahahahaha Em seguida me veio um pensamento interessante: pensei sobre a diferença entre os sentimentos que me causam as palavras LABOUR e WORK, em inglês. São sentimentos diferentes. Work me remete muito mais à tarefas, a verdadeira práxis do trabalho. E Labour me transmite uma grandiosidade muito maior, como se dentro desse conceito coubesse a minha missão de vida. Eu sei que normalmente quem fala de MISSÃO é uma

Garden blossom

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400 years of Shakespeare

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(2016)

Casa da Flor - São Pedro d'Aldeia

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Essa casa é uma obra de escultura e arquitetura de Gabriel dos Santos, um senhor ex-escravo e trabalhador das salinas de São Pedroa d'Aldeia. Foi construída durante várias décadas com entulhos e pedacinhos de objetos, como ele mesmo dizia, "coisinhas de nada", conchinhas, botões, vasilhas, lamparinas, lixo industrial, restos de automóveis. A construção era uma casa feita de "caco transformado em flor". Esse passeio foi um dos que mais me marcou em viagens, a transparência da alma de Gabriel dos Santos me tocou, é como se conseguisse conhecer ele, conhecendo apenas a sua casa. Claro que o que fez a casa famosa e não somente a obra de um velho louco, foi a comparação por estudantes estrangeiros com os muros do Park Guell, de Gaudí, mas sem dúvida essa obra é capaz de tocar o coração de muitos, nos faz pensar na vida dos escravos, na vida de quem trabalha no sol a pino, nos faz pensar em sentimentos escondidos e muito sutis de nós mesmos. Gabriel d