diário de bordo - parte 4


O dia seguinte amanheceu e fomos de barco pra um lugar chamado Pouso, na Ilha Grande, onde podíamos tomar rumos para 2 praias diferentes, Lopes Mendes ou Praia de Santo Antônio...
É incrível mesmo como quase ninguém vai pra Santo Antônio, porque a praia é bem menos famosa do que Lopes Mendes... e bem menorzinha.

Praia de Santo Antônio??? Aquilo não deveria se chamar praia, deveria se chamar paraíso de Santo Antônio... um azul indescritível dentro ou fora dele... uma areia branquinha deliciosa de se pisar, uma areia fina que abraça o mar e abraça nossos pés quando caminhamos nela... pássaros de várias espécies diferentes, pássaros enormes, pássaros minúsculos... árvores fortes e saudáveis, a mata atlântica englobando tudo em volta da gente... o céu lindo, decorando o fundo de tudo isso, parecia que era um cenário montado... e era... a natureza montou do jeito mais perfeito,,, e as rochas - nosso play... brincamos tanto nelas.

Esse dia e o dia seguinte foram os pontos altos da nossa viagem ao estado do Rio de Janeiro, com certeza absoluta. Juntos apertamos os cintos e viajamos fundo dentro de nós mesmos e um dentro do outro, tomamos o passaporte pros segredos mais secretos, aqueles que guardamos até mesmo de nós mesmos... mais uma passagem pro fundo dos nossos corações.
E FOI LINDO ME CONHECER MAIS, E FOI LINDO TE CONHECER MAIS.

E FOI LINDO NOS REDESCOBRIRMOS QUE REALMENTE O QUE A GENTE VIVE É O QUE NOS FAZ BEM AGORA... =>

Planejar as mudanças que percebemos que são necessárias, parar pra pensar, refletir, mudar de rumo com umas coisas, continuar no mesmo rumo em relação a outras...

Viajamos em Santo Antônio por tempo indeterminado, e isso nos fez dormir na pousada mais aconchegante que eu já fui com alguém. Ficamos na pousada e perdemos a barca, resolvemos usar nosso ingresso pra voltar pra vila só na tarde seguinte... uma pousada de R$180 a noite... pagamos uma preço de banana pq a mulher da pousada gostou de conversar com a gente.
Não deu vontade de voltar nunca mais, dormimos num chalé cujo nome era "A Toca dos Caranguejos" e assistimos a coisa mais bela do mês de julho, comemorando mais um mês de vida conjugal... a lua do tamanho de uma montanha, saindo de trás da própria... amarelo ouro... e nós na areia da praia, erolados em mantas bem quentinhas... e a viagem continuava em nossas cabeças, em nossos corações... a passagem pra os mundos do "eu"e do "nós".

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