"A Casa dos Espíritos", de Isabel Allende, é um desses livros imperdíveis paridos na ditadura maldita em seus países cujos escritores foram capazes de transcender e transformar sua dor e seu ódio em obras de arte de vida eterna e sagrada. Para mim esse livro é um livro sagrado, ele é um baú de memórias de várias famílias chilenas que nunca perderão a memória. Eu já tinha lido ele anteriormente, mas faz muito tempo. Ele é um dos 40 textos obrigatórios da disciplina Representação, História e Memória Cultural, e eu decidi digerir um pouco dos textos literários, filosóficos e psicanalíticos que vou ter de ler durante esses 6 meses aqui no blog, se eu conseguir arrumar tempo para tudo o que propus este semestre. A parte que quero comentar primeiramente deste livro (vou começar com uma colher de chá) é o apa...
já tava na hora de trocar de layout... novos ares tomam conta de um novo semestre. é momento de mudança, é momento de reflexão, momento de mudança de rotina... esse mês tudo está estranhamente muito organizado... cada coisa acontecendo no seu tempo, novas oportunidades, uma de cada vez, e não todas caindo como uma bomba na minha cabeça. estou tendo tempo pra pensar, pra refletir... estou tendo tempo pra tudo que não tinha tempo antes. minha casa tá 100% arrumada todos os dias. isso está totalmente estranho, mas eu to adorando! o mundo se abre pra mim lentamente e se mostra, parece que ele ta dizendo: "você pode me aproveitar aqui, ta vendo?" "aqui também, olha só que legal!" "ta vendo, menina boba? eu estou te oferecendo mais isso agora!" "e aí? vai pegar as oportunidades ou vai ficar olhando?" os girassóis nos ensinam o caminho da luz... o mundo não pára com suas surpresas... nunca pára. impressionante.. .
acordar, almoçar coisas gostosas e baldes de suco de laranja. depois ir na praça dos 3 poderes procurar um tal Espaço Lúcio Costa e não encontrar. ir ao parque que inauguraram na esplanada e encontrar o santuário dos gaviões-carcarás. resultado até aí, 1 hora pro almoço, 1 hora de observação de pássaros. depois... visitar o Museu da República e ver uma exposição meia boca dos azulejos do Athos Bulcão... (já vi melhores dele) e no andar de cima, uma exposição maravilhosa dos primeiros expressionistas alemães (a-do-rei), gravuras e desenhos perfeitos, retratando o contato do homem com a natureza numa cidadezinha que se chama Worpswede (foto). depois disso, beijos e pipoca enquanto observamos as "carpas imperiais da república" - esse nome é ótimo, diga-se de passagem. finalmente tomar uma chuvinha de leve numa promenade, e ver o por do sol no parque da cidade, antes de voltar pra casa e estudar o resto da noite com rooibos tea! =) um domingo feliz e calminho, eu diria.
Comentários