in loco
Como se eu pertencesse àquele chão que piso, desço as escadas, observando os jardins, as aves camufladas que ali estão sempre a namorar por entre os arbustos, as mesmas sementes vermelhas que caem de tão alto, e que de quando em quando fazem as vezes de comidinha no imaginário daquelas mais de 500 crianças, que são todas também minhas. Eu passo por elas, e elas me olham, eu não as olho, mas sei que elas sabem que eu estou ali, descendo, sorrio, olhando os degraus, passo por J e C, minhas flores vespertinas, que cuidam do meu recanto, que tudo arejam e perfumam... beijo-as. J faz qualquer comentário sobre algo que está acontecendo de diferente ou de igual, eu sorrio e aperto os olhos, como sempre, ela sabe que estou feliz de vê-la novamente, entro no rebuliço, a sala matriz, a sala dos mestres, uma profusão de assuntos, de muitas vozes e corpos quentes, corpos muito diferentes uns dos outros, uns imensos, muito compridos, outros minúsculos, quase d...