Sr. Mário Quintana,

eu quero aquele amor que dorme quentinho,
que dorme comigo, abraçado e me embala,
eu quero aquele amor que saiu para trabalhar
e fez meu relógio andar para trás de tanto tempo
que passou... eu quero agora, quero sim.
Quero dar "corda no relógio do mundo"...

Aquele mesmo, que você explica
em seus poemas, aquele que expôs meu pobre
coração ao nu, como você diz. Aquele que é
ridículo por ser alheio a quem não o vive...

Uma vez, Mário, você me mostrou que meu
amor ama melhor quando ama como o seu
poema "Bilhete"... e isso fez com que o que
atravacava, passasse... pois até hoje, eu
passarinho, Mário... pois aconteceu comigo
aquilo que você disse em "A vaca e o hipogrifo",
você disse assim... 

"Seja um poema, uma tela,
o que for, não procure ser diferente (...)"
O restinho fica entre eu e você. 

Comentários

Adélia disse…
Lindo, lindo, lindo!!! Leveza de amor...

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