Teoria em prática/Tempos de crise
As leituras que andei fazendo nos últimos meses sobre três assuntos que estão
diretamente ligadas à vida doméstica, me fizeram mudar mais do que o exterior, talvez
mais ainda o meu interior. Em agosto, não sei se por causa do inferno astral, ou por causa
do retorno ao trabalho e a vida ter ficado mais corrida do que na licença (acredite,
vida de mãe é correria das brabas se você não tem babá), eu andei ansiosa/nervosa.
Mas to devagarinho colocando em prática os ensinamentos desses livros que li (que,
aliás, li tudo no kobo, porque é mil vezes mais em conta, essa literatura que não é
literatura, eu prefiro comprar versões mega baratas quando me sinto mal em baixar
na ilegalidade - btw me sinto mal de fazer isso quando o autor não é um fdp picareta).
Enfim, senti um alívio profundo na minha alma...
Minha história é mais ou menos assim: duas pessoas que se tornaram duas
Minha história é mais ou menos assim: duas pessoas que se tornaram duas
pessoas e umas plantas, depois duas pessoas, umas plantas e um cachorro... que se
tornaram três pessoas, várias plantas e um cachorro... dá pra imaginar que a gente vai
juntando um mundo de objetos/trecos/bungingangas/quinquilharia infernal. É preciso
mudar - para uma casa maior? I wish... but no. É preciso mudar de hábitos. Enfim,
O primeiro assunto é a ORGANIZAÇÃO.
Duas leituras me marcaram nessa área:
Eu já acompanhava a Thais no blog dela e no insta, mas resolvi ler o livro tbm,
ela fala muito dessa coisa bem American clichézão: priorizar, ter mais produtividade,
é bem pra quando a vida tá um inferno de coisas pra fazer e você não sabe nem por
onde começar de tantas obrigações e meio que tudo fica mal feito porque não dá pra
rolar excelência plena em nenhuma das áreas da vida. Ela realmente é autêntica
e sempre percebi que ela era uma verdadeira bandeira do que pregava. Ela é desse
tipo de gente que expõe um pouco a prática no próprio apartamento pros leitores.
Muito bom o livro, mas realmente algumas coisas eu não consigo fazer com tanta
dedicação, como ter muito prazer em tirar limo de banheiro porque não vamos precisar
fazer isso por um bom tempo depois de eu terminar, etc. Enfim, o que mais aprendi
foi técnica pura pra usar a tecnologia ao meu alcance há séculos (como o celular) a
meu favor, e a favor da eficiência das tarefas que executo, seja no trabalho ou em casa.
Esse livro, sim, mudou mnha vida. Marie Kondo, eu assumo, eu abri seu livro
achando que você era uma charlatã de primeira linha... que nada, me marcou.
A técnica dessa japa ótima é a coisa mais linda e maravilhosa, consiste em
segurar objeto por objeto da sua casa (sim, da casa inteira, óbvio que ainda
não terminei) e sentir se o objeto te transmite felicidade. Coisas como
recordações (eu nunca paguei pau de nostalgia, mas vi que guardo muito
por puro apego à memória), ela me ensinou que os objetos executam suas
funções e que você pode se libertar deles e libertá-los da sua posse, pois
eles já cumpriram sua função na sua vida. Meu maior apego são meus livros
e meus cds, e fotos, claro. Sapato, roupa, bolsa, to nem aí, fiz uma limpa e
doei mais de 70% de todos esses no início deste ano e não sinto a menor
falta. Mas os livros da adolescência, meus Agatha Christies no original...
PASME, VOU DOAR TUDO. Ai, cacetaaaaa, que frio na barriga. To
começando por aí mesmo, pensei em ganhar uns trocados fazendo um sebo
online e enviando pra quem me pagasse, Mas vai dar um trampo tão grande...
to querendo um despacho, sabe? Não mais trabalho ainda... to atrás de
decidir pra qual biblioteca vou doar isso tudo. Enfim, uma sacolona de
livros já foi deletada, com uns 30 títulos dentro... isso não é nem o começo.
Tenho muitas estantes mas até parece que meus livros cabem nelas.
Tem livros ocupando todo o maleiro do armário embutido no meu quarto.
Foi lendo esse livro que percebi o quanto essa acumulação me fez mal.
Enfim, coisas que fazemos com nós mesmos e com os objetos, coitados.
Quero uma casa clean. A minha é bem lotada à la Pottery Barn...
Mudando de pau pra cacete porque cansei de escrever... e preciso
continuar a desmontar meus apegos por aqui esta tarde, o segundo
assunto é Finanças Pessoais, um ramo que é tudo o que eu sempre
procurei na área errada (economia doméstica)...
Ter filho é lindo e maravilhoso? É sim. Mas pra minha vida trouxe
também uma vontade enorme de começar a poupar pra pagar mil
coisas pra minha filha, olhando pra minha vida de trás pra frente,
o que mais apreciei que meus pais me deram foram os cursos que fiz:
de tricô a vôlei, de francês a ikebana, de culinária infantil a música...
tudo isso determinou como eu sou e o interesse que tenho na vida.
Quero poder proporcionar isso pra minha filha, e se eu não começasse
quando tava grávida, quando começaria??? Hoje posso já pagar alguns
desses cursos que ela quiser escolher no futuro, pagar a escola dela,
pagar algum esporte, uma língua, uma arte... ai, é tão gostoso estudar.
Este livro me ajudou pra sempre, li outros 4 livros desse monstro
que escreve bem, traduzindo pra português terminologias de finanças.
Eu considero que este autor é um guru pra mim, um professor, no mínimo.
Acho as capas dos livros brega, sim, bem comerciais, mas o recheio, pqp
Vale a pena ler tudo, cada um dos livros dele me trouxe algo que pus
em prática no banco, nas lojas, no supermercado, e FUNCIONOU.
To colocando aqui somente os dois últimos que li dele porque foram os
que mais me ajudaram em tudo o que eu mais queria saber. Mudança
de perspectiva, desapego em relação às condições que a geração passada
enfrentou, somos outra geração, vivemos outra época, não vamos nos
aposentar, e se conseguirmos sentir o que eu consigo, é praticamente um
alívio, pois vamos passar a difícil terceira idade alimentados pelo combustível
paixão no trabalho, para fazermos o que bem entendermos para continuar
trabalhando para a sociedade na velhice. Eu ouvi a vida toda meu avô reclamar
da velhice, e eu posso garantir que ele arrumou alguns afazeres que hoje
o enchem de vontade de acordar mais um dia para realizar um certo número
de tarefas do dia e alguns hobbies com os quais, se ele quisesse, estaria
ganhando dinheiro. Meu avô tem 86 anos e acumulou uma gama imensa de
conhecimentos que ele poderia estar vendendo para ganhar uma grana.
Mas de novo, esse vai ser o futuro da minha geração, não da dele,
arrumar uns bicos pra fazer que nos divirtam e nos rendam grana.
Nos rendam serviços em troca, ou nos rendam satisfação em os doar.
de perspectiva, desapego em relação às condições que a geração passada
enfrentou, somos outra geração, vivemos outra época, não vamos nos
aposentar, e se conseguirmos sentir o que eu consigo, é praticamente um
alívio, pois vamos passar a difícil terceira idade alimentados pelo combustível
paixão no trabalho, para fazermos o que bem entendermos para continuar
trabalhando para a sociedade na velhice. Eu ouvi a vida toda meu avô reclamar
da velhice, e eu posso garantir que ele arrumou alguns afazeres que hoje
o enchem de vontade de acordar mais um dia para realizar um certo número
de tarefas do dia e alguns hobbies com os quais, se ele quisesse, estaria
ganhando dinheiro. Meu avô tem 86 anos e acumulou uma gama imensa de
conhecimentos que ele poderia estar vendendo para ganhar uma grana.
Mas de novo, esse vai ser o futuro da minha geração, não da dele,
arrumar uns bicos pra fazer que nos divirtam e nos rendam grana.
Nos rendam serviços em troca, ou nos rendam satisfação em os doar.
To de boa, acredito que vou conseguir em vida proporcionar estudos
bons e divertidos pra minha filha, e vou ensiná-la desde cedo sobre
finanças, de uma maneira que ela nem vai perceber, to segura nisso.
To muito mais inteligente com grana do que antes do Cerbasi.
Finalmente, fechando o post, a leitura de feng shui que me abriu
algumas portas para os livros que estou lendo agora (diga-se de
passagem são todos da escola das direções) foi este aqui:
algumas portas para os livros que estou lendo agora (diga-se de
passagem são todos da escola das direções) foi este aqui:
Todas as mutretinhas cósmicas que esse livro sugere, na verdade,
quase todas, eu fiz em casa, apenas na sala, o cômodo que to encarando
primeiro, pois afeta a família inteira.
quase todas, eu fiz em casa, apenas na sala, o cômodo que to encarando
primeiro, pois afeta a família inteira.
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