Bum!
Com minha filha no colo,
arromabarei a porta num chute;
aparentando salvar a natureza
e também aquele outro cliché
de promover a paz e o amor mundiais...
respirarei fundo segurando-a bem firme
e explodirei, sem dó, tudo, tudo, num reset
com a maior e mais bela dinamite,
o mais eficiente social-pesticida.
Também vou querer uma musiquinha
de pano de fundo pra detonação...
depois me encontrarão sorrindo
misturando o todo o entulho
num gigantesco caldeirão
alguém terá de fazê-lo pois até
que alguém acabe com a imundície
quem não quiser chafurdar satisfeito
será considerado um psicopata genocida.
Que seja, tenho medo não. Não hoje em dia.
Que seja, tenho medo não. Não hoje em dia.
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