Luminarc, mon amour!
Nem sempre gostei de cerveja, na verdade até hoje não gosto. Nem sempre gostei de vodka, na verdade só gosto hoje em dia. Nem sempre gostei de cachaça, aprendi a gostar com meu vô. Porém sempre gostei de vinho por graças a minha bisavó. Minha bisavó gostava de uma tacinha de vinho tinto na hora do almoço. E isso nunca teve nada a ver com o bem que se pode fazer ao coração. Ela dizia que era na hora do almoço porque combinava com comida quente. E que queria somente uma taça porque se fosse duas ela se embriagava. Eu desde muito pequena sempre quis tudo o que ela queria. Se ela comia bolo, eu queria bolo também. Se ela bebia água, eu queria água também. Se ela tomava um vinho, eu queria vinho também. Minha mãe sempre cortava a minha vontade na hora com um mero "Mas!!!!!!!!" Uma interjeição nordestina que eu sempre entendi muito bem pela intonação, mas na verdade ela significa, "mas eu não estou dizendo que isso, que aquilo..." um resmungo chato de gente mais velha, er...