Choro - Sebastião Tapajós
Esse cara foi o primeiro que me fez tirar uma
frase famosa minha de dentro da minha boca.
Não posso mais dizer que não gosto de firulas.
O cara é um monstro no violão e tem a manha
de fazer as firulas mais virtuosas e sensacionais
que eu já ouvi nessa vida. Lindo! Lindo! Lindo!
Na apresentação dele no clube, ele estava acompanhado
dos dois violonistas do Choro Livre, o grupo de choro
do Clube do Choro de Brasília, Henrique Neto e Rafael
dos Anjos, que eu sempre gostei de assistir.
Um pouco sobre o Sebastião Tapajós para vocês:
"Paraense de Santarém, Sebastião Tapajós começou a estudar violão aos nove anos de idade, tendo o pai como professor. Mudou-se para Belém e depois para o Rio de Janeiro, continuando os estudos de violão clássico. Em 1964 foi para Portugal, onde se formou no Conservatório Nacional de Música de Lisboa. Estudou na Espanha com o famoso mestre Emilio Pujol, formando-se no Instituto de Cultura Hispânica.
Depois de completar os estudos, voltou ao Brasil para iniciar a carreira de concertista. O impulso decisivo à sua carreira veio com a execução de uma obra-prima de Villa-Lobos, o Concerto para Violão e Pequena Orquestra, com a Orquestra Sinfônica Nacional no Teatro Municipal do Rio. A partir daí seguiram-se inúmeros convites para concertos no Brasil e no exterior.
Nos anos seguintes, Tapajós mergulhou cada vez mais na música brasileira, tanto como compositor quanto como intérprete, pesquisando ritmos e temas populares e folclóricos. Essa pesquisa lhe possibilitou gravar vários discos exclusivamente de composições próprias, vazadas em um idioma musical genuinamente brasileiro. Mas nunca deixou de tocar composições de Tom Jobim, Baden Powell, João Pernambuco e Astor Piazzolla. Da mesma forma, continuou a exercitar seu lado de solista clássico, interpretando peças de Villa-Lobos, Agustin Barrios, Antonio Lauro e Guido Santórsola.
Sebastião Tapajós é hoje um músico consagrado na Europa, onde já se apresentou inúmeras vezes. Na Alemanha, seu CD Guitarra Criolla foi eleito disco do ano de 1982. Ao longo da carreira, ele já gravou mais de 50 discos e recebeu mais de 20 prêmios, tendo sido eleito melhor músico brasileiro em 1992 pela Academia Brasileira de Letras. Tocou com Gerry Mulligan, Astor Piazzolla, Oscar Peterson, Paquito D'Rivera, Zimbo Trio, Maurício Einhorn e Hermeto Pascoal."
(fonte:clubedochoro.com.br)
Imperdível e muito diferente!
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