"Dos amantes dichosos hacen un solo pan,
una sola gota de luna en la hierba,
dejan andando dos sombras que se reúnen,
dejan un solo sol vacío en una cama.
De todas las verdades escogieron el día:
no se ataron con hilos sino con un aroma,
y no despedazaron la paz ni las palabras.
La dicha es una torre transparente.
El aire, el vino van con los dos amantes,
la noche les regala sus pétalos dichosos,
tienen derecho a todos los claveles.
Dos amantes dichosos no tienen fin ni muerte,
nacen y mueren muchas veces mientras viven,
tienen la eternidad de la naturaleza."
(Ah, Neruda... explica mais)
Barrabás - "A Casa dos Espíritos" (Allende)
"A Casa dos Espíritos", de Isabel Allende, é um desses livros imperdíveis paridos na ditadura maldita em seus países cujos escritores foram capazes de transcender e transformar sua dor e seu ódio em obras de arte de vida eterna e sagrada. Para mim esse livro é um livro sagrado, ele é um baú de memórias de várias famílias chilenas que nunca perderão a memória. Eu já tinha lido ele anteriormente, mas faz muito tempo. Ele é um dos 40 textos obrigatórios da disciplina Representação, História e Memória Cultural, e eu decidi digerir um pouco dos textos literários, filosóficos e psicanalíticos que vou ter de ler durante esses 6 meses aqui no blog, se eu conseguir arrumar tempo para tudo o que propus este semestre. A parte que quero comentar primeiramente deste livro (vou começar com uma colher de chá) é o aparecimento do cãozinho Barrabás, herança do Tio Marcos deixada para Clara, criança clarividen
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