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Mostrando postagens de maio, 2012

Fernando Pessoa - Magnificat

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Magnificat é o único poema que diz bem como eu me sinto hoje à noite, virando acordada, escrevendo meu paper para o debate de amanhã... Magnificat me lembra (e sempre me lembrou) Cat Stevens, por causa de Majikat, um cd que eu sempre amei... ah, Cat Stevens... Mas hoje não é isso que eu estou lembrando, estou lembrando do poema do Pessoa, aquele poema de se sentir quase anestesiado do tempo que você quer que  passe... tudo que me interessa está deitado na cama no quarto ao lado, e eu estou onde agora trabalho... e tudo o que eu tenho que fazer é escrever umas 7  singelas e atraentes páginas... sobre aqueles 2, os dois textos (Butler & Flax) que li essa semana, que  dialogam tão bem entre si, criticando o pós-modernismo nos campos da crítica, da teoria literária e da filosofia (e o tiny little room que ele deixa para o feminismo SER). Bem,  aqui vai o lindo poema do Pessoa: é claro que pela personalidade da voz, ...

HuHuHuHuHuHuHuHuHu...!

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Comprinhas! Uhuuu! Porque eu mereço ter esses livros na estante  há alguns bons aninhos! Viva! Viva! Viva! Partiu UnB! Fui.

Young, para salpicar a vida de mais tempero...

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"Para a Tristeza. Companheira, sei que você vai chorar quando ler esta carta.  Vai ser difícil para mim, pois me acostumei à sua presença,   porém não vejo mais motivos para continuarmos juntas. Perdi anos de minha vida ao seu lado, tristeza,  acreditando que o amor não existe e o mundo não tem jeito.  Você é péssima conselheira. Chegou a hora de dar chance à alegria,  que há muito tem mostrado interesse em passar um tempo comigo. Desde criança, abro mão de muita coisa por você.  Festas a que não fui porque você não me deixou ir,  paisagens lindas nas quais não reparei  porque você exigiu de mim total atenção. Quero de volta meus discos de dance music,  que você tirou da prateleira.  E minhas roupas estampadas,  que sumiram do meu armário depois que você se instalou aqui. Quero ver a vida por outros olhos,  que não os seus.  Quero beber por outros motivos,  que n...

Brechtian thoughts...

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"The world of knowledge takes a crazy turn when  teachers themselves are taught to learn." Bertolt Brecht (e sua sabedoria monstra das coisas erradas na sociedade... o dramaturgo alemão encantou!)

Nin

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"Eu escolho   um homem que não duvide   de minha coragem, que não me acredite inocente, que tenha   a coragem de me tratar como uma mulher." (Anaïs Nin)

Manifesto 2012 - Por que marchamos?

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Carta Manifesto da Marcha das Vadias/DF 2012 Por que marchamos? Em 2011, fomos duas mil pessoas marchando por  uma sociedade sem violência contra a mulher.  No DF, marchamos porque houve cerca de 684  inquéritos policiais em crimes de estupro – uma média  de duas mulheres violentadas por dia -, e sabemos  que ainda há várias mulheres e meninas abusadas  cujos casos desconhecemos. Marchamos porque  muitas de nós dependemos do precário sistema de  transporte público do Distrito Federal, que nos obriga   a andar longas distâncias sem qualquer segurança ou  iluminação para proteger as várias mulheres que são  abusadas sexualmente ao longo desses trajetos. Dia 26 de maio deste ano, continuaremos marchando porque,  no Brasil, aproximadamente 15 mil mulheres são estupradas  por ano e, mesmo assim, nossa sociedade acha graça quando  um humori...

eu deveria estar estudando...

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(by Robert Mapplethorpe, 1986) mas minhas leituras foram invadidas por um ilustrador, por um diretor, por um designer, por um cineasta, por  um fotógrafo e por um pintor... todos eles dentro do  mesmo corpo... estou 100% absorta em 1088 páginas. (self-portrait in drag)

Saudade de Portobello Road...

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Walk down Portobello road to the sound of reggae I'm alive The age of gold, yes the age of The age of old The age of gold The age of music is past I hear them talk as I walk yes I hear them talk I hear they say Expect the final blast Walk down Portobello road to the sound of reggae I'm alive I'm alive and vivo muito vivo, vivo, vivo Feel the sound of music banging in my belly Know that one day I must die I'm alive I'm alive and vivo muito vivo, vivo, vivo In the Eletric Cinema or on the telly, telly, telly Nine out of ten movie stars make me cry I'm alive And nine out of ten film stars make me cry I'm alive (Caetano Veloso)

Mesmo se a maré encher...

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(Foto: Recife Antigo, bairro dos mais lindos do mundo,  centro de uma das c idades de maior valor cultural do Brasil é negligenciada a sua necessidade de restauração) -divulgação- Fui na rua pra brigar, procurar o que fazer Fui na rua cheirar cola, arrumar o que comer Fui na rua jogar bola, ver os carros correr Tomar banho de canal quando a maré encher ( Foto: palafitas em Recife - próximas ao centro - invisíveis para muitos) -divulgação- Quando a maré encher, quando a maré encher Tomar banho de canal quando a maré encher Quando a maré encher, quando a maré encher Tomar banho de canal quando a maré encher É pedra que apóia a tábua, madeira que apóia a telha Saco plástico prego, papelão Amarra corda, cava buraco Barraco: moradia popular em propagação (foto: favela em Recife... os grandes e os pequenos) -divulgação- Cachorro, gato, galinha, bicho de pé E a população real convive em harmonia normal Faz...

Virginia Woolf and her brilliant mind

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"... the woman writer might find that she is perpetually wishing to alter the established values [in literature] - to make serious what appears insignificant to a man, and trivial what is to him important." in  Women and Fiction

fichar para absorver...

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blogar pra não esquecer... "...Annette Kolodny concorda com essa explicação, pois em seu texto Dançando no campo minado: algumas observações sobre a teoria, a prática e a política de uma crítica literária feminina , ela especula sobre o que teria acontecido, se 10 anos antes da escrita de seu texto, alguém tivesse definido a crítica literária feminista, se essa pessoa saberia que a questão envolvia expor os estereótipos femininos tanto na literatura quanto na teoria/crítica literária e se demonstrariam a inadequação das escolas e dos métodos de ensino para tratar a escrita feminina. Ao longo do curso, percebo que a história da literatura feminina é tão cheia de vácuos e silêncios e opressão que muitas autoras trabalham com essa especulação: “e se...?” o que me faz pensar muitas vezes como foi que chegamos até aqui nessas condições de significação, expressão e liberdade (ou falta de todas elas), como foi que o mundo conseguiu seguir este percurso até se tornar o mundo ond...

Queria fazer amor nesse quarto

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novamente, e novamente, e novamente... (05/2012)