Quarta reflexão pós-cinzas
Este domingo refleti sobre o que essa semana da quaresma me trouxe e em que momentos pude avaliar meus ímpetos, feliz e curiosamente, pude perceber uma ausência de grandes impulsos tão comuns na minha vida. Escapar de balas "pseudo-morais", podendo girá-las e voltá-las ao atirador, mas abrindo mão desse recurso porque ele é só uma munição infantil. Numa provocação em grupo, um atirador de críticas se vê com um fuzil de precisão em mãos, mas se o adversário não cresce egoicamente, o atirador é visto portando somente um nerf e com dificuldades. Nessa altura da vida, não careço mais de me impor tanto... passei dos 30 com força, e só a existência do outro e a minha própria já impõe o suficiente a mim e ao próximo... fora isso, me vejo como irmã das duas pessoas que apertaram o gatilho de provocações bobas essa semana, e essa atitude não me pegou de surpresa em nenhuma das duas pessoas, mas a minha própria sim. Quando fui ver, envelheci, e ao i...